sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Festa de Yemanjá 2011. Rio Vermelho. Salvador, BA. Brasil. Odoyá!

Rádio Toques de Aruanda

Para ouvir acesse: www.radiotoquesdearuanda.com.br


quero aqui deixar um grande axé para o meu irmão " Alan " muito sucesso na Rádio e na vida que Oxala abençoe essa família .
Jhonas D' Ogum

É da Bahia - Especial Baianos

Pai Cisero muitas saudades










Oxalá, na Umbanda representa o Orixá da paz e principalmente da fé.
O símbolo do primeiro é uma idá (espada), o do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado ôpá xôrô. A cor de Oxalá é o branco. O dia consagrado para ele é a sexta-feira. Sua saudação é Èpa Bàbá!. O Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do Panteão Africano. Simboliza a paz é o pai maior nas nossas nações na Religião Africana. É calmo, sereno, pacificador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertence os olhos que vêem tudo. Oxalá seja na Umbanda ou no Candomblé é o mesmo Orixá. O que muda da Umbanda para o Candomblé em relação aos Orixás é a forma de manifestação (incorporação), trato, simbolos e assentamentos, vestimentas, imagens etc. Porém, a essência do Orixá é a mesma. Em muitos lugares Oxalá é sincretizado com Jesus Cristo, mas essa associação é sem fundamentos. Esse sincretismo é uma herança do aculturamento sofridos pelos negros ao longo do período colonial. Uma associação ora forçada pelos Jesuítas na imposição da Cristã, ora um símbolo de resistência onde da imagem do Santo Católico, se cultuava os Orixás africanos (por isso as datas dos festejos dos Orixás, coincidem com as dos Santos Católicos). A imposição e a própria resistência acabaram virando práticas populares. As imagens dos Santos Católicos se confundiram com as dos Orixás, não se sabendo onde começa um, e onde termina o outro. Porém, dentro do terreiro, ao som dos atabaques, pode até ter a imagem dos Santos, mas quem incorpora são os Orixás. Podem cantar pontos onde se escuta o nome de São Jorge, por exemplo, mas quem monta no "cavalo" é Ogum. Hoje em dia muitos terreiros estão deixando as imagens Católicas e cultuando os Orixás baseados em seus elementos, tais como: águas de Oxum, Ferro de Ogum, Otá (pedra) de Xangô. Ou utilizando-se de assentamentos, onde ali é colocada uma parte da essência do médium e parte da essência do Orixá. _____________________________________________________________________________________________-
Oxalá é o trono positivo regente da FÉ. É um orixá masculino, de polaridade positiva e é universal, ou seja irradia a fé. Oxalá pertence ao grupo de Orixás Anciãos, que são orixás antigos e muito evoluídos,que geralmente direcionam as pessoas e que quando incorporam, o fazem com o rosto de cabeça cobertos por um pano. O orixá Oxalá maior (que é a emanação mais pura do Criador) dividi-se em sete Oxalás Planetários, que por sua vez dividem-se em 7 Oxalás intermediários, que se dividem em 7 Oxalás intermediadores.
O elemento representativo da linha da Fé é o Cristal ( Tanto para Oxalá quanto para Oiá-tempo, que é o orixá que polariza com Oxalá formando a dualidade na linha da fé). Oxalá aceita velas brancas, visto que seu próprio nome quer dizer " o Senhor do Branco", porém aceita também velas douradas e prateadas, podendo, enfim, aceitar qualquer outra cor, tudo depende do pedido a ser realizado
A linhagem de Oxalá é composta por caboclos, e geralmente é direcionada para curas e encaminhamentos. Alguns exemplos de caboclos de Oxalá são: os Pena-Branca; os Pedra-Branca; os Raio de Luar; os Raio de Luz, entre outros.

Comunidade Caboclo Ubirajara

OXUM OGÃ MOICANO

Xirê Ossaim - ketu

Templo de Umbanda Caboclo Julião e Pai Xangô

Família Filhos de Umbanda e Família I U F U

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Caô Cabiecilê

Divindade do fogo e do trovão e da justiça. Rei de Oyó. Tem grande importância nos segmentos do candomblé com origem em terras Yorubá, importância esta representada pelo seu instrumento sagrado chamado Xére - que é tratado e visto com grande respeito por qualquer aborixá (adorador de orixá).

XANGÔ é um Orixá temido e respeitado, é viril e violento, porém justiceiro, e muito vaidoso. Xangô era muito atrevido e violento, porém, grande justiceiro, sempre castigando os ladrões e malfeitores. Por este motivo diz-se que quem teve morte por raio, ou sua casa, ou negócio queimado pelo fogo, foi vítima da ira ou cólera de Xangô.

Seu símbolo principal é a machada de dois gumes ou dupla (Oxê). Tudo que se refere a estudos, as demandas judiciais, ao direito, contratos, documentos trancados, pertencem a Xangô, Rei de Oyó, marido de Oyá, Oxum e Oba. Sua saudação é Caô Cabiecilê!

Os filhos de Xangô são extremamente enérgicos, autoritários, gostam de exercer influência nas pessoas e dominar a todos, são líderes por natureza, justos honestos e equilibrados, porém quando contrariados, ficam possuídos de ira violenta e incontrolável. Os filhos de Xangô são tidos como grandes conquistadores, são fortemente atraídos pelo sexo oposto e a conquista sexual assume papel importante em sua vida.
XANGÔ — Orixá dos Raios e Trovões !!!

Odùdùa, um guerreiro que vinha de uma cidade do Leste, invadiu com seu exército a capital do povo chamado Ifé. Esta cidade depois se chamou Ifé, quando Odùdùa se tornou seu governante.


Odùdùa tinha um filho chamado Acambi e Acambi teve sete filhos e seus filhos ou netos foram reis de cidades importantes. A primeira filha deu-lhe um neto que governou Egbá, a segunda foi mãe do Alaketo, o rei de Keto, o terceiro filho foi coroado rei da cidade de Benim, o quarto foi Orungã, que veio a ser rei de Ilê Ifé, o quinto filho foi soberano de Xabes, o sexto, rei de Popôs, e o sétimo foi Oraniã, que foi rei de Oyó.

Esses príncipes eram vassalos do rei de Ilê Ifé, que então se transformou no centro de um grande império, cujo nome era Oyó. Odùdùa era o grande rei de Oyó. Ele unificou as mais importantes cidades daquela região, mais tarde conhecida como sendo a terra dos yorubás. Em cada cidade ele pôs no trono um parente seu.

Ele foi o grande soberano dos reinos yorubás. Ele foi chamado o primeiro Alafim, o rei de Oyó. Quando Odùdùa morreu, os príncipes fizeram a partilha dos bens do rei entre si e Acambi ficou como regente do império até sua morte, nunca tendo sido, contudo, coroado rei do império. Nunca lhe foi atribuído o título de Alafim.

Com a morte de Acambi, foi feito rei Oraniã, o mais jovem dos príncipes do império, que tinha se tornado um homem rico e poderoso. A ancestral Ilé Ifé era a capital dessa vasta região conhecida como Oyó. O Alafim Oraniã foi um grande conquistador e solidificou o poderio de Oyó.

Um dia Oraniã levou seus exércitos para combater o povo que habitava uma região a leste de seu império. Era uma guerra muito difícil, mas, antes de ganhar a guerra, o oráculo o aconselhou a estacionar com os seus homens, pois ali ele haveria de muito prosperar. Assim foi feito e aquele acampamento a leste de Ilé Ifé tornou-se uma cidade poderosa.

Essa próspera povoação foi chamada cidade de Oyó e veio a ser a grande capital do império fundado por Odùdùa. Com a morte de Oraniã, seu filho Ajacá foi coroado terceiro Alafim de Oyó. Ajacá, que tinha o apelido de Dadá por causa de seu cabelo encaracolado, era um homem pacato e sensível, com pouca habilidade e nenhum tino para governar.

Dadá-Ajacá tinha um irmão que fora criado na terra dos nupes, um povo vizinho dos yorubás, filho de Oraniã com a princesa Iamassê, embora haja quem diga que a mãe dele foi Torossi, filha de Elempê, o rei dos nupes, também chamados tapas. Esse filho de Oraniã era Xangô, grande guerreiro, que fundara uma pequena cidade chamada Cossô, nas cercanias da capital Oyó.

Xangô, que era o rei de Cossô, uma cidade tributária de Oyó, um dia destronou o irmão Ajacá-Dadá, e o exilou como rei de uma pequena cidade, onde usava uma pequena coroa de búzios, chamada coroa de Baiani. Xangô foi assim coroado o quarto Alafim de Oyó, governando o império de Odùdùa e Oraniã por sete anos.

Quando Xangô morreu, e dizem que foi obrigado a se enforcar num momento de crise de seu império, seus ministros procuraram seu corpo e não encontraram. Compreenderam então que ele tinha entrado para o Orum e instituíram seu culto. Xangô havia se transformado em Orixá.

Templo de Umbanda - ( Maria Bonita e Caboclo Tartaruga do Pará ) - Tem a Honra de Compartilhar a Todos Adeptos e Simpatizantes Nossa 37º Festa em Homenagem a Cosme e Damião

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

50 anos de homenagens a São Jorge nosso Ogum

Em Breve

teremos a oportunidade de conhecer uma história na qual muitas coisas serão reveladas através dessa
SEDUÇÃO E PODER O MISTÉRIO EXU VELUDO

Terça Feira Sr. Ogum

ORIXÁ da guerra, das batalhas, dos metais, da agricultura, dos caminhos e da tecnologia.


Em muitas lendas aparece como irmão de Oxósse e Exú. Um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) - folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção.

Depois de Exú é o Ogum que está mais próximo dos homens. Seu símbolo principal é uma espada de ferro chamada idà, seu dia é a terça-feira.

Senhor da guerra, dono do trabalho porque possui todas as ferramentas como seus símbolos. Orixá do fogo e do ferro em que são forjados os instrumentos como espada, a faca, a enxada, a ferradura, a lança, o martelo, a bigorna, a pá, etc.

É o dono do Obé (faca) por isso vem logo após o Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos. Ogum é protetor dos militares, soldados, ferreiros, trabalhadores e agricultores.


O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM

Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções.

São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.


OGUM — Orixá das Guerras e da Tecnologia !!!

Lenda


Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.

Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum mejejê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê".

Ogum matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! - "Ogum Rei de Irê!"

Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa".

Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede.

Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma.

Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um Orixá.

OGUM - Lenda

Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma briga.

Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares a Oyá; ela por sua vez, também lançava olhares a Xangô.

Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados, usava brincos, colares e pulseira. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Mejé e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Exu do Fogo

Religare - Crença e fé

Oração

Fonte Luminosa de calor e vida, portador do fogo da purificação e da chama da elevação.


Pedimos nesse momento que incendeie o nosso intimo, buscando todas as trevas interiores, queimando nossos vícios e incinerando o nosso negativismo.



Que a sua chama possa brilhar em nós e entre nós e que todos os laços antagônicos, sejam eles do passado, do presente ou do futuro se transformem em linhas de fogo, purificando as mágoas, os receios, os ressentimentos, a depressão, a tristeza, a frustração e o dissabor dos relacionamentos humanos.

Que o fogo revelador se propague, apontando as nossas falhas, nossas incertezas e corrigindo nossos medos e temores.

Que o fogo negro da criação devaste e devore o nosso ego, a nossa vaidade, o orgulho desenfreado e a raiva acumulada.

Senhor Exu do Fogo, vos que sois a estrela que mais brilha, a estrela propulsora da razão e da compreensão, nos ensine o caminho da justiça arrancando de nós o ato injusto, nos ensine o caminho do conselho e queime em nós o péssimo habito da opinião, fazendo com que a chama viva do conhecimento possa brotar em nossas mentes, fertilizando a nossa caminhada e estimulando o nosso raciocínio.

Senhor Exu do Fogo, que o fogo da purificação se levante a nosso favor, queimando e destruindo todos os trabalhos de cunho negativo, sejam eles: magísticos, religiosos e espirituais que tenham sido feitos ou encomendados para as nossas vidas ou a vida de nossos familiares.

Que possamos caminhar sem às amarras das feitiçarias, dos bruxedos, das amarrações, das rezas negras e invertidas, dos envultamentos, dos enterramentos e dos trabalhos de derrubamento.

E quando tudo isto estiver queimado e reduzido a pó em nossos caminhos que a chama da consciência divina nos envolva e ampare, mostrando que todos os atos e escolhas serão as resultantes do nosso futuro.

Que em nossa direção o fogo vivo da criação possa arder e brilhar, fazendo do nosso caminho um caminho justo, reto, consciente e disciplinado.


Que o magma que percorre o seio da terra possa se levantar em nossos caminhos, abrasando os nossos corações e potencializando a nossa fé para uma vida espiritual e plena.

Laroyê Exú do Fogo!

Guardião dos caminhos

                               LAROYE MOÇO DO FOGO, GUARDIÃO GRANDE GUERREIRO , QUE É DONO DOS CAMINHOS, QUE ME GUARDE DE TODO MAL..
QUANDO VOCÊ PRECISAR , É SO POR ELE CHAMAR, ELE VAI TE AJUDAR, EXU DO FOGO É GUARDIÃO E NENHUM MAL SUCEDERÁ !

                                                         LAROYE , EXU É MOJUBA !